O Hamas disse, nesta sexta (3), que concorda em libertar todos os reféns israelenses, vivos ou mortos, como parte do plano de paz de Gaza proposto pelos EUA.
Em um comunicado, o grupo palestino acrescentou que está pronto para engajar imediatamente em negociações através de mediadores para discutir detalhes do acordo.
O Hamas reiterou o acordo de entregar a administração da Faixa de Gaza a um organismo palestino independente "com base no consenso nacional palestino e com apoio árabe e islâmico".
Segundo um funcionário do Hamas, o grupo não de desarmará antes do fim da ocupação israelense.
A Casa Branca divulgou nesta segunda-feira (29) os principais pontos do plano apresentado pelo governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para acabar com a guerra na Faixa de Gaza.
A proposta do governo americano prevê um governo internacional temporário, que seria chamado de “Conselho da Paz”, chefiado e presidido por Trump, com outros membros e chefes de Estado a serem anunciados, incluindo o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Tony Blair.
O controle de Gaza seria posteriormente cedido à Autoridade Palestina.
O plano apresentado por Trump prevê um cessar-fogo permanente e a libertação de todos os reféns que continuam nas mãos do Hamas, vivos ou mortos. Em troca, Israel libertará presos palestinos e devolverá restos mortais de pessoas de Gaza.
O acordo sugere ainda que Gaza não será anexada por Israel e que o Hamas não terá participação no governo do território. Integrantes do grupo palestino que se renderem seriam anistiados.
A proposta também inclui a retirada gradual das forças israelenses de Gaza e a desmilitarização do território.
*Com informações da CNN