Morto nesta segunda-feira (3/2) por policiais militares de Goiás, Argemiro Antônio da Silva, 62 anos, coleciona um extenso currículo criminal. Ele estava foragido há um mês do Complexo Penitenciário da Papuda, onde cumpria pena de 125 anos de prisão por uma série de crimes, como roubo a banco e latrocínio.
No currículo de Argemiro, há ao menos sete roubos a banco. Um deles foi na 410 Sul, em 1999. Com alto poder bélico, o ladrão também conhecido como Costelinha e a quadrilha dele invadiram uma instituição financeira. O grupo rendeu um vigilante e roubou a pistola calibre 38 doa vítima.
Mas essa não foi a única arma usada. De acordo com a investigação feita pela Polícia Civil do Distrito Federal, Argemiro Antônio portava uma escopeta quando o grupo encapuzado entrou e rendeu quem estava dentro da agência do Banco de Brasília (BRB).
Em 2000, em Brazlândia, o grupo de Costelinha invadiu a casa do tesoureiro de uma agência local do Banco do Brasil. No imóvel, a quadrilha anunciou que se tratava de um roubo à instituição financeira e que a vítima deveria levar o bando à casa do gerente.
Quando chegaram ao destino, o sequestrado informou ao superior sobre o assalto ao banco e que todos estavam sob comando da quadrilha. O tesoureiro, o gerente, a esposa dele e os três filhos do casal foram feitos reféns. A ação ocorreu às 23h. Por volta das 7h do dia seguinte, Costelinha e o irmão dele determinaram que os dois funcionários entrassem no carro para se dirigir ao banco. Dois bandidos ficaram no local para vigiar as famílias.
Os sequestrados foram obrigados a abrir a agência e o cofre do banco, de onde retiraram R$ 47 mil. Também recolheram a fita de filmagem das câmeras de segurança.
No mesmo mês, Argemiro Antônio e a gangue cometeram outro roubo em Ceilândia, quando roubaram R$ 9 mil. No ano seguinte, o atual fugitivo da Papuda roubou uma agência em Padre Bernardo (GO), no Entorno do Distrito Federal.