Ministro defendendo ministro, esse é o caso o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta, que disse que as acusações envolvendo o, outro, ministro das Comunicações, Juscelino Filho, são um “assunto absolutamente encerrado” no Palácio do Planalto.
– O assunto foi absolutamente encerrado, vencido. Não há nenhuma presença mais dessa pauta, desse assunto, dentro do governo – afirmou.
Juscelino está sendo acusado de mau uso do dinheiro público. Dentre as acusações, o ministro teria aberto as portas do gabinete das Comunicações para empresários que são sócios ocultos de empresas beneficiadas por ele quando deputado, com verba da União.
Além disso, investigações do Estadão mostraram uso de avião da Força Aérea Brasileira (FAB) e de diárias pagas com recursos públicos para ir a compromissos privados, como leilões de cavalos.
Mas parece que Pimenta tem lá suas razões para a defesa do colega. Na última terça (21), o jornal Folha de S.Paulo noticiou que Pimenta teria omitido de sua declaração de bens entregue à Justiça Eleitoral a casa onde mora em Brasília, adquirida por R$ 1,6 milhão em 2013 (equivalente a cerca de R$ 3 milhões em valores atualizados pela inflação).
O imóvel fica no Lago Norte, bairro valorizado da capital federal, e não entrou em nenhuma relação patrimonial apresentada pelo ministro nas eleições de 2014, 2018 e 2022.
Aí, ministro que defende ministro, são cem anos de perdão!
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