Por: Naty Araújo
A frase que não quer calar “perdeu Mané, não amola!”, foi dita em plena terra do tio Sam, Nova York, de um brasileiro para um brasileiro.
Ora, há anos que o povo é Mané!
Um Brasil manipulado por sua elite política gananciosa, seus partidos famintos, que se afinaram muitíssimo bem a uma imprensa interesseira e grupos financeiros, os quais juntinhos orquestraram e ainda orquestram os rumos das classes. Ou seja, os pobres para sempre pobres e os ricos para mais abonados.
O aparelhamento para isso tem que ser realmente bem ensaiado e há tempos vem sendo. A primeira providência, sem dúvida é manter um povo sem a devida informação, pois sem ela não pode haver formação. Pessoas sem instrução, logo se tornam cativas e facilmente pode se comandar, são manés. E assim permanecem os mesmos dos mesmos políticos por décadas e décadas, inchando a máquina e mantendo a classe. Essa é a ideia.
Mas porque o Brasil reagiu tanto à essa frase dita por um ministro do STF, quando alguém o perguntava sobre a liberação do código-fonte para que pudesse haver uma auditoria das urnas?
Parece que o cativo reage!
Uma vez que a comunicação é global, as informações ultrarrápidas e não há tempo hábil de manipular, as pessoas tendem a mudar o seu comportamento diante de tal informação, por isto esta não pode chegar de forma verdadeira ao cativo. Interpelavam os togas, lá nos EUA, porque sabiam em tempo real o que acontecia no Brasil, enquanto essas mesmas notícias chegando a todos os brasileiros, que por sua vez se manifestavam aqui também.
Essa gente aprendeu a agir e reagir diante daqueles que nos tratam como manés. Com isso mudam, não aceitando mais os desmandos dessa elite. Despertou-se o patriotismo, olha o perigo aí, despertou-se o patriotismo! Isso põe em risco todo o domínio, pois tudo pode sair do controle.
O fato é que estão nas ruas de todo o país, de frente dos quartéis manifestando seu livre pensamento.
“Queremos auditoria das urnas, porque não confiamos no resultado delas”!_
É o grito de quem quer liberdade plena.
Sem dúvida agora temos duas forças, o poder do sistema aparelhado e um povo nas ruas.
Como diria Dilma: “não acho que quem ganhar ou perder, vai ganhar ou perder, vai todo mundo perder.” Sabe-se lá!
Mas sei que há tempos alguém perguntou: que país é este?
É o Brasil dos manés.