O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) abriu, nesta segunda-feira (6/9), um protocolo de morte encefálica do 2º paciente do Distrito Federal internado com suspeita de intoxicação por metanol. A informação foi confirmada pela coluna Grande Angular.
O paciente é homem de 47 anos. Ele iniciou o tratamento na Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Brazlândia, na sexta-feira (3/10). No mesmo dia, foi transferido para a UTI do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Já na unidade de saúde, sofreu um acidente vascular cerebral extenso (AVC) e foi levado, no sábado, para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HBDF em estado grave.
Ainda não há confirmação da intoxicação dele por metanol. O caso segue em apuração. O Metrópoles apurou que o homem ingeriu vodca na noite anterior à internação. Ele é identificado pelas iniciais C.S.S.
O cantor Hungria recebeu alta hospitalar após sinais de intoxicação por metanol. Como parte do tratamento, ele recebeu etanol ingerido, administrado oralmente ou por sonda, para ajudar a eliminar o metanol do organismo e foi submetido a sessões de hemodiálise, para filtrar o sangue supostamente infectado.
A coluna de Mirelle Pinheiro apurou, com exclusividade, que o resultado da perícia realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas duas amostras da vodca ingerida pelo cantor aponta que as bebidas alcoólicas não estavam contaminadas com metanol. Já nessa segunda, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, confirmou que o resultado do exame de Hungria não detectou a presença de metanol no organismo no rapper.
A Vigilância Sanitária do Distrito Federal determinou a criação de uma força-tarefa para fiscalizar a venda de bebidas alcoólicas em toda a capital federal no fim de semana.
Equipes da Vigilância Sanitária fiscalizaram 49 estabelecimentos em Sobradinho e Sobradinho II na madrugada de sábado (4/10) para domingo (5/10). De acordo com informações da Secretaria de Saúde, sete comércios foram autuados e 508 litros de bebidas foram apreendidos.
Tratamento
“A embriaguez, em geral, não tem mais sintomas em 12 horas. Se passar das 12 horas ou houver sintomas específicos, como dor abdominal ou alterações de acuidade visual, o caso pode ser considerado suspeito”, explica a secretária executiva de Assistência à Saúde da Secretaria de Saúde do DF, Edna Marques.
Conforme a secretária executiva, os profissionais de saúde vão oferecer o tratamento padronizado aos pacientes com sintomas de embriaguez, como hidratação. Caso o quadro clínico indique a possibilidade de intoxicação, já há protocolos definidos para o atendimento, como a realização de exames complementares, como a gasometria arterial.
*Metropoles