Ele foi acusado pelo empresário Paulo Marinho, que foi coordenador de campanha do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o Executivo, Flávio foi informado com antecedência, em 2018, por um delegado da PF sobre a operação contra Queiroz. O delegado seria apoiador do presidente Bolsonaro, e teria inclusive atrasado a operação para não prejudicar a campanha do atual chefe do Executivo.
O depoimento ocorre no gabinete do senador, que pode escolher data e local em razão do cargo que ocupa. A defesa afirma que ele é ouvido na condição de testemunha. A Furna da Onça investiga um esquema de corrupção montado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) e identificou movimentações suspeitas de R$ 1,2 milhão nas contas de Queiroz.
O ex-assessor foi preso, no mês passado, na casa do agora ex-advogado de Flávio Frederico Wassef, sob acusação de se envolver em um esquema de rachadinha, que envolveria também o senador e funcionários de gabinete quando ele era deputado estadual.
O depoimento do senador é colhido pelo procurador Eduardo Benones, do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial do MPF.
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