Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos — Confira a entrevista com Sebastião Coelho, desembargador aposentado do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT).
O senhor pretende ser candidato em 2026? A qual cargo?
Estou convidado para concorrer ao Senado por Brasília. Estarei à disposição do partido.
Já escolheu o partido?
Estreitei laços com o Partido Novo, a partir das lutas conjuntas por liberdade e contra o arbítrio do STF. A amizade com o senador (Eduardo) Girão (Novo-CE) e com o deputado Marcel Van Hattem (Novo-RS), bem como a interlocução com o presidente Nacional do Novo, Eduardo Ribeiro, um moço inteligente e brilhante, foram determinantes para a filiação.
O senhor se aposentou e deixou a vice-presidência do TRE-DF em meio a criticas ao ministro Alexandre de Moraes. Já pensava em entrar na política?
Quando da minha decisão de aposentadoria, em nenhum momento pensei em política. O fiz por não estar feliz com o STF e em protesto contra Alexandre de Moraes. Aposentei em 16 de setembro de 2022 e só tive rede social em março de 2023.
Acredita que terá o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro na disputa eleitoral?
Todo pretendente a cargo político no campo da direita deseja o apoio do presidente Bolsonaro. Eu não sou diferente. Mas tudo isso é prematuro. Eu sou um aliado do Bolsonaro, independentemente de política. As alianças são da responsabilidade do partido.
E apoio da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro?
A ex-primeira-dama Michelle, irmã em Cristo, tem minha admiração e respeito.
Quem o senhor vai apoiar na disputa ao Palácio do Buriti?
Alianças para o Buriti ficarão com o diretório local, sob a liderança do presidente, Thiago Cianni. Sou apenas mais um membro do partido.
Como o senhor vê o Judiciário nos tempos atuais?
O Judiciário perdeu o rumo, com a sua incursão na política. Precisa voltar à missão constitucional.