Setores do PL enfrentam dificuldade para obter as 257 assinaturas necessárias ao pedido de urgência do projeto que anistia envolvidos no 8 de janeiro. Eles acusam o presidente da Câmara, Hugo Motta, de recuar na pauta após pressão do presidente Lula e do STF, especialmente após viagem oficial à Ásia com o petista.

Motta, que antes se mostrava aberto ao debate, agora diz que a anistia agravaria a crise institucional. A mudança gerou tensão com bolsonaristas, que veem contradições nas alianças políticas do presidente da Casa e relacionam sua postura à operação da PF que investiga a prefeitura de Patos (PB), comandada por seu pai.

Apesar disso, aliados de Bolsonaro acreditam que, se o número de assinaturas for alcançado, a pressão sobre Motta aumentará, colocando-o em confronto com a maioria da Câmara, apontou O GLOBO.