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Criança autista perde parte do dedo em escola de Samambaia; Polícia Civil investiga

De acordo com o registro policial, a criança colocou a mão na dobradiça da porta do banheiro feminino da escola e, no momento em que se aproximava, a servidora responsável pela limpeza do local teria fechado a porta

Por: Redação Fonte: Noticia Certa
26/03/2025 às 18h26
Criança autista perde parte do dedo em escola de Samambaia; Polícia Civil investiga

Um menino com espectro autista de seis anos teve parte do dedo mínimo da mão esquerda decepado na Escola Classe 415, em Samambaia, Distrito Federal. O caso, ocorrido em 12 de março passado, está sendo investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), através da 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia).

Segundo o registro policial, a criança colocou a mão na dobradiça da porta do banheiro feminino da escola e, no momento em que se aproximava, a servidora responsável pela limpeza do local teria fechado a porta, causando a lesão.

Equipes da PCDF foram ao local e conduziram a servidora à delegacia para prestar esclarecimentos. Durante a permanência dela na unidade policial, foi necessário o uso de algemas devido à agitação e instabilidade emocional.

Ela foi ouvida, e um inquérito policial foi instaurado para apurar as circunstâncias do ocorrido. A perícia foi acionada e diligências estão em andamento para coletar provas e ouvir testemunhas.

Após analisar os elementos iniciais, o delegado de plantão considerou que não havia indícios suficientes de dolo ou culpa por parte da servidora e decidiu não realizar a prisão em flagrante. No entanto, um inquérito policial foi instaurado para investigar as circunstâncias do incidente com mais profundidade.

Em nota, a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), informou que a Escola Classe 415 prestou os primeiros socorros e acionou o Corpo de Bombeiros (CBMDF), que rapidamente atendeu a criança. A família foi imediatamente comunicada e recebeu acompanhamento da equipe escolar durante o atendimento hospitalar.

A Corregedoria da SEEDF instaurou um procedimento para apurar as circunstâncias do ocorrido. “A Coordenação Regional de Ensino de Samambaia e a Defensoria Pública acompanham o caso e seguem em contato com a família para prestar o suporte necessário”, escreveu a pasta.