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China: agentes comunistas invadem igreja e expulsam cristãos por “atividade ilegal”

China: agentes comunistas invadem igreja e expulsam cristãos por “atividade ilegal”

Robson Silva De Jesus
Por: Robson Silva De Jesus
14/12/2019 às 18h45
China: agentes comunistas invadem igreja e expulsam cristãos por “atividade ilegal”
China: agentes comunistas invadem igreja e expulsam cristãos por “atividade ilegal”

Os membros da Igreja do Trigo de Xangai foram surpreendidos no começo do mês com a invasão de agentes comunistas no templo, no exato momento em que eles faziam um culto de louvor a Deus.

O episódio ocorreu no dia 1° de dezembro e foi relatado por agências internacionais de combate à perseguição religiosa com foco no país asiático, como a China Aid e a Bitter Winter. No momento da abordagem, cerca de 200 cristãos estavam no templo.

Os policiais expulsaram os cristãos da Igreja, mas eles ainda resistiram aos abusos cantando louvores durante a truculência dos agentes.

“O que estamos vendo, de Xinjiang ao Tibete e entre comunidades protestantes e católicas em toda a China é uma guerra total sendo travada pelo Partido Comunista contra a crença religiosa e crentes”, declarou David Mulroney, ex-embaixador canadense na China, segundo informações do portal LifesiteNews.

David observou o quanto é inaceitável que na atual geração direitos básicos como o da liberdade religiosa, pacífica e voluntária, ainda sejam violados de forma autoritária por governos como o da China.

“É chocante e assustador em seu vasto escopo e em sua descarada negligência pelos direitos humanos”, disse ele. Por outro lado, segundo David, a repressão promovida pelo governo chinês aos cristãos demonstra o quanto o regime comunista está preocupado com o avanço do cristianismo no país.

O que parece uma ação vitoriosa do governo, na verdade revela que o número de cristãos e igrejas é cada vez maior, o que explica a intensificação da perseguição religiosa aos seguidores de Cristo.

Para o ex-embaixador, a repressão “trai a insegurança do Partido, seu medo de que o povo chinês descubra, através da crença em Deus, o quão falsa e insatisfatória é a mistura triste e pouco inspiradora de socialismo e materialismo que é a principal oferta do governo comunista”.