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Comunidade pede justiça em Paraisópolis

Moradores da comunidade carregaram cartazes e gritaram: “Justiça! Justiça!” A manifestação foi pacífica

Robson Silva De Jesus
Por: Robson Silva De Jesus
02/12/2019 às 09h46 Atualizada em 02/12/2019 às 10h48
Comunidade pede justiça em Paraisópolis
Moradores da comunidade carregaram cartazes e gritaram: “Justiça! Justiça!” A manifestação foi pacífica

A Secretaria Municipal de Saúde da cidade de São Paulo informou na noite deste domingo (2) que uma mulher permanece internada em estado grave e outras 11 pessoas foram atendidas em hospitais da região após 9 pessoas morrerem pisoteadas em baile funk.

Ainda na noite de domingo, moradores protestam na comunidade. A manifestação reuniu parentes e amigos das nove pessoas que morreram pisoteadas durante o baile funk, depois de uma perseguição policial seguida de tiros.

Moradores da comunidade carregaram cartazes e gritaram: “Justiça! Justiça!” A manifestação foi pacífica.

Versão oficial

A Polícia Civil e a Ouvidoria das Polícias do Estado de São Paulo informaram que vão apurar as circunstâncias da ação da Polícia Militar.

O ouvidor das polícias, Benedito Mariano, disse à reportagem que entrou em contato com a Corregedor da PM e pediu que a apuração seja conduzida por esse órgão.

Em uma rede social, o governador João Doria (PSDB) lamentou o ocorrido e falou que o caso será investigado: “Lamento profundamente as mortes ocorridas no baile funk em Paraisópolis nesta noite. Determinei ao Secretário de Segurança Pública, General Campos, apuração rigorosa dos fatos para esclarecer quais foram as circunstâncias e responsabilidades deste triste episódio”, disse ele no Twitter.

Foi uma ação desastrosa da Polícia Militar porque gerou tumulto e mortes na comunidade de Paraisópolis, com a repressão ao baile funk. Todas as circunstâncias precisam ser apuradas, se de fato houve uma perseguição policial contra suspeitos ou se isso foi inventado como um álibi dos policiais”, afirmou o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe).

Mesmo tendo perseguição, não se justifica esse tipo de ação. Deveria ter um planejamento maior, já que ali estavam 5 mil pessoas. A polícia precisa estar preparada para evitar tragédias, desastres, mortes, tumultos, como esse que ocorreu em Paraisópolis”, completou Alves.

Segundo a versão oficial, policiais militares perseguiam dois suspeitos em uma motocicleta quando entraram no local onde ocorria a festa, com cerca de 5 mil pessoas. Havia seis motocicletas da PM estacionadas na altura da Avenida Hebe Camargo, na zona sul, para reforçar o patrulhamento da região por causa do baile funk.

Por volta das cinco horas da manhã, passou pelo local uma outra moto com dois suspeitos, que dispararam contra os agentes de segurança e fugiram em direção a Paraisópolis. Os policiais, então, perseguiram a dupla, de acordo com o registro policial.

Ao chegar à comunidade, os policiais afirmam que teve início o tumulto e os suspeitos se esconderam na multidão. Isso causou pânico e fez com que participantes da festa tropeçassem e se machucassem gravemente. As identidades das vítimas – uma mulher, sete homens e um adolescente de 14 anos – ainda não foram divulgadas.

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