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Campinas investiga novos casos suspeitos de febre maculosa

Suspeita mais recente é de mulher que esteve no evento Feijoada do Rosa, na Fazenda Santa Margarida, no dia 27 de maio

Naty Araujo
Por: Naty Araujo Fonte: PlenoNews
15/06/2023 às 12h35
Campinas investiga novos casos suspeitos de febre maculosa

A Secretaria de Saúde de Campinas, no interior de São Paulo, foi notificada nesta última quarta-feira (14) de novos casos suspeitos de febre maculosa que teriam sido contraídos no município. O ocorrido mais recente sob investigação é de uma mulher de 40 anos, moradora de Hortolândia, que esteve no evento Feijoada do Rosa, na Fazenda Santa Margarida, no dia 27 de maio.

Segundo a pasta municipal de saúde da cidade, a mulher apresentou sintomas no dia 10 de junho e está internada em um hospital privado de Campinas. O resultado do exame laboratorial ainda não saiu.

A secretaria também informou que foi notificada, na quarta-feira, sobre um outro caso suspeito, de uma mulher que esteve no show do cantor Seu Jorge, no dia 3 de junho, na mesma fazenda. Ela foi internada no dia 13 de junho, em Campinas, e ainda aguarda o resultado de exames para confirmação da doença.

Das quatro pessoas que morreram com suspeita da doença, três – a dentista de 36 anos, moradora da capital, seu namorado, o empresário e piloto de 42 anos, morador de Jundiaí, e uma professora de 28 anos, moradora de Hortolândia – foram confirmadas como vítimas da febre maculosa.

O quarto óbito, de uma adolescente de 16 anos, apresentou sintomas da doença, mas ainda tem a causa investigada. Os dois casos de pacientes internados também estão sob investigação. Todos frequentaram a fazenda, que teve os novos eventos suspensos e está fechada por um período de 30 dias.

As ocorrências já caracterizam um surto de febre maculosa e o distrito de Joaquim Egídio, onde fica a fazenda, é considerado área de risco para a doença. O município de Campinas registrou outros dois óbitos confirmados por febre maculosa este ano, que não estão relacionados com a Santa Margarida. A região de Campinas já tem o maior registro de casos da doença no país.