Começou a tramitar nesta semana na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) um Projeto de Lei (PL) que busca proibir a exigência de apresentação do cartão de vacina contra a Covid-19 para acesso a qualquer local, seja público ou privado. O texto, no entanto, é questionado pela Sociedade Brasiliense de Infectologia.
De autoria do deputado distrital Iolando (MDB), a proposta busca evitar, inclusive, que qualquer pessoa precise comprovar imunização para a realização de atendimento médico ou matrícula em escolas. No caso dos servidores públicos, a vacina não poderia ser condição para o desempenho da função.
O PL diz ainda que médicos teriam a obrigação de notificar à Secretaria de Saúde do Distrito Federal sobre “todos os casos de reação à primeira dose da vacina contra a Covid-19, atestando, se for o caso, que a pessoa não pode tomar a segunda dose da vacina”.
Em conversa com o Metrópoles, Iolando justificou a proposta questionando o imunizante. “A gente tem visto muito questionamento com relação à eficácia. Há outro ponto também que é a quantidade de pessoas que morreram tomando a vacina. Pessoas que nunca tiveram qualquer problema cardíaco na família, por exemplo”, disse.
O parlamentar pontuou ainda a Covid-19 atualmente é quase uma “gripe comum”. “Já houve uma diminuição desse vírus e com a melhora do cenário, é possível aprovar a lei”.
Nessa sexta-feira (3/2), a taxa de transmissão da Covid-19 no DF estava em 0,62. Ainda não há óbitos registrados pela doença em 2023.
Ao todo, desde março de 2020, foram 894.550 casos confirmados na capital com 11.838 mortes causadas pelo vírus.