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Novo professor é mentor, mediador e criador de futuros

No Mês dos Professores, Grupo Salta Educação reflete sobre como a docência evoluiu para formar cidadãos críticos, emocionalmente inteligentes e pre...

Robson Silva De Jesus
Por: Robson Silva De Jesus Fonte: Agência Dino
29/10/2025 às 13h29
Novo professor é mentor, mediador e criador de futuros
Getty Images

Há algumas décadas atrás, bastava ao professor dominar o conteúdo e transmiti-lo aos alunos. Hoje, essa missão é apenas uma parte — e talvez a menor — de uma profissão em plena transformação. No contexto das novas diretrizes pedagógicas e da ascensão das tecnologias emergentes, o professor tornou-se mediador, mentor emocional, arquiteto de problemas e formador de cidadãos.

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Segundo a UNESCO, o papel do professor está se redefinindo: é preciso colaborar, gerenciar tecnologias digitais, personalizar o aprendizado e atuar como pesquisador reflexivo. A nova geração de alunos não busca apenas conhecimento técnico, mas também sentido, pertencimento e propósito. E o professor é peça-chave nessa jornada.

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“Deixamos de ser apenas expositores de uma matéria para nos tornarmos mediadores do desenvolvimento integral dos alunos”, explica Gabriel Milaré, gestor educacional do Grupo Salta Educação. “Nosso papel agora é usar nossa disciplina como ferramenta para formar o estudante em três dimensões: o conhecimento técnico, as competências socioemocionais e a cidadania. É preparar o aluno para a vida, não apenas para as provas”.

Com o avanço da Inteligência Artificial, o papel docente se ampliou ainda mais. Se antes o professor era a principal fonte de informação, agora é o responsável por ensinar o aluno a lidar criticamente com o excesso de informações e tecnologias disponíveis. No Grupo Salta Educação, essa realidade já é parte da prática cotidiana: em 2025, todos os professores da rede tiveram acesso a um curso completo de letramento em Inteligência Artificial, combinando teoria, prática e discussão ética sobre o uso dessas ferramentas em sala.

“Dominar plataformas de IA, como ChatGPT ou Gemini, tornou-se essencial. Elas ajudam a criar planos de aula personalizados, economizam tempo e tornam o aprendizado mais dinâmico. Mas, mais do que isso, capacitam o professor a ensinar o aluno a usar a tecnologia de forma ética e criativa”, reforça.

Além da tecnologia, outro desafio urgente é o fortalecimento das competências socioemocionais dos próprios educadores. Num cenário pós-pandemia marcado por tensões e reconfiguração das relações presenciais, habilidades como mediação de conflitos e autogestão emocional tornaram-se essenciais.

“O professor precisa ser o espelho de equilíbrio que o aluno busca. Mediar um conflito é transformar um momento de atrito em uma oportunidade de aprendizado sobre empatia, escuta e respeito”, afirma.

Segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), países que mais valorizam seus professores — como Finlândia, Canadá e Japão — também são os que apresentam melhores resultados de aprendizagem no PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes). O denominador comum é claro: formação continuada, valorização da carreira e colaboração entre pares.

Inspirado por essas práticas, o Grupo Salta Educação investe continuamente na criação de comunidades de aprendizagem docente, com foco na troca de experiências, desenvolvimento de competências digitais e socioemocionais e um plano estruturado de formação.

“A educação do futuro começa com o professor do presente. Nosso compromisso é oferecer estrutura, formação e propósito para que cada educador possa exercer plenamente seu papel de transformar vidas”, conclui Milaré.