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Operação combate comércio ilegal no centro de Ceilândia

Ação conjunta entre DF Legal, PM e administração regionalreforça segurança e contribui para a organização de uma área onde circulam cerca de 120 mil pessoas diariamente

João Araújo
Por: João Araújo Fonte: Agência Brasília
15/11/2025 às 17h00
Operação combate comércio ilegal no centro de Ceilândia

Equipes da Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística do DF (DF Legal), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) e da Administração Regional de Ceilândia realizaram, na manhã deste sábado (15), uma operação integrada para combater a comercialização de produtos de origem duvidosa, como eletrônicos e celulares sem nota fiscal. A ação também teve como foco a repressão à venda irregular de bebidas alcoólicas, além de coibir a circulação de armas brancas e de substâncias ilícitas.

O objetivo da operação é fortalecer o combate a crimes, garantir a ordem pública e preservar o espaço urbano da região central de Ceilândia, área por onde circulam diariamente cerca de 120 mil pessoas, entre pedestres e motoristas.

 O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, destaca que essas ações fazem parte do programa de organização e requalificação do centro de Ceilândia. “As operações fazem parte de um esforço contínuo para recuperar e organizar o centro de Ceilândia. Desde 2024, mais de 30 ações como essa já foram realizadas na região”, ressaltou o administrador.

A comerciante Adriana Feitosa de Macedo, que atua há 15 anos no ramo de cosméticos na região, percebe avanços. “A gente observa uma melhora na sensação de segurança. Essas operações quase semanais trazem mais tranquilidade para quem trabalha e para os clientes. Espero que continuem, porque ajudam muito o comércio”, afirmou.

Organização

Ao lado do Restaurante Comunitário de Ceilândia, era comum a ocorrência de comércio ilegal, com mercadorias expostas diretamente nas calçadas — em malas, panos ou carrinhos. Além de prejudicar a acessibilidade e a locomoção dos pedestres, essa prática atrapalhava a visão de quem circulava pelo local e ocupava a faixa de acessibilidade, incluindo a guia tátil para pessoas cegas e as rampas de acesso. Além disso, a desordem oferecia riscos e dificultava a vida dos usuários do transporte público, já que muitos produtos ocupavam áreas próximas à parada de ônibus.