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Ibaneis será convidado pela CPI para falar da experiência eficiente da segurança pública do DF

Além de Ibaneis, a CPI do Crime Organizado convidará os governadores e os secretários de Segurança do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, unidades da federação consideradas mais seguras.

João Araújo
Por: João Araújo Fonte: Correio Braziliense
05/11/2025 às 08h06
Ibaneis será convidado pela CPI para falar da experiência eficiente da segurança pública do DF
ANA MARIA CAMPOS/EIXO CAPITAL

O governador Ibaneis Rocha (MDB) será uma das autoridades escaladas para prestar depoimento na CPI do Crime Organizado do Senado, para apresentar dados sobre o trabalho do Distrito  Federal de repressão e combate ao crime organizado.

Ele deve comparecer à CPI ao lado do secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar.

Outros governadores

Além de Ibaneis, a CPI do Crime Organizado convidará os governadores e os secretários de Segurança do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, unidades da federação consideradas mais seguras.

O requerimento para convite de várias autoridades foi apresentado pelo relator da CPI, senador Alessandro Vieira (MDB-ES) — foto. Também serão convidados os governadores do Rio, Cláudio Castro (PL), de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e dos estados considerados mais perigosos do país: Amapá, Bahia, Pernambuco, Ceará e Alagoas.

Os senadores aprovaram o plano de trabalho para a CPI elaborado por Alessandro Vieira. A comissão deve fazer um diagnóstico da situação do crime organizado no país e detectar as políticas públicas mais efetivas contra o problema.

Em todo o país

O Brasil tem cerca de 88 organizações criminosas, segundo a Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen).Transparência e coragem

O senador Fabiano Contarato (PT-SE), eleito presidente da CPI do Crime Organizado, fez um pronunciamento contundente ao ser eleito ontem:

“Assumo a missão de presidir a CPI do Crime Organizado com humildade e com um compromisso inegociável: investigar com independência, transparência e coragem. Será uma comissão para ir até o topo da cadeia criminosa, para identificar e responsabilizar não apenas os executores, mas também os líderes, financiadores e cúmplices que lucram com a violência e a corrupção”.