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União marca reunião para decidir sobre expulsão de Sabino

Governador de Goiás acusa ministro do Turismo de “reiterada infidelidade partidária” e diz que Executiva Nacional se reunirá na quarta (8)

Samuel Barbosa
Por: Samuel Barbosa Fonte: Notícia Certa
06/10/2025 às 07h30
União marca reunião para decidir sobre expulsão de Sabino

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, presidente do União Brasil em Goiás, afirmou neste domingo (5), que o partido realizará uma reunião com sua Executiva Nacional na próxima quarta-feira (8), para decidir a "expulsão" do ministro do Turismo, Celso Sabino da legenda.

"Após tratativas com o Presidente Antonio de Rueda, comunico que está decidida a realização, na próxima quarta-feira, dia 08/10, de Reunião da Executiva Nacional do União Brasil para decidir a expulsão do Deputado Celso Sabino por reiterada infidelidade partidária", publicou Caiado.

O processo interno do partido contra Sabino foi iniciado na última sexta-feira (3). De acordo com apuração do analista da CNN Caio Junqueira, existem dois procedimentos que envolvem o ministro.

Celso Sabino comunicou sua decisão de deixar o governo após orientação de seu partido no último dia 26. Em coletiva de imprensa, disse que entregou sua carta de demissão ao presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva.

Ele, no entanto, tem resistido a deixa de fato a Esplanada dos Ministérios. Conforme apuração da CNN, antes de confirmar a demissão, o ministro chegou a negociar com a cúpula do partido uma licença partidária.

Sabino era o único filiado ao União que permanecia no alto escalão da gestão petista. No mês passado, no entanto, a legenda estabeleceu um prazo de 24 horas para que seus filiados nomeados para cargos no governo deixassem os postos, "sob pena de prática de ato de infidelidade partidária".

"Causa profunda estranheza que essas inverdades venham a público justamente poucos dias após a determinação oficial de afastamento de filiados do União Brasil de cargos ocupados no governo Lula - movimento legítimo, democrático e amplamente debatido nas instâncias superiores", diz a nota do partido.

CNN entrou em contato com assessoria do ministro Celso Sabino e aguarda retorno.