Reportagens veiculadas na imprensa nos últimos dias, mostram condições inaceitáveis enfrentadas por estudantes com deficiência visual no Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEEDV), em Brasília.
Por conta disso, o deputado Iolando (MDB) que tem em uma de suas bandeiras de atuação, a defesa das pessoas com deficiência e da educação inclusiva, apresentou formalmente uma Indicação à Secretaria de Educação do DF, solicitando providências urgentes para corrigir as falhas de acessibilidade nas escolas públicas do DF.
De acordo com o parlamentar, não se trata apenas de infraestrutura precária, mas de vidas, de sonhos, de estudantes que enfrentam barreiras físicas todos os dias para poderem estudar.
No caso do CEEDV, os problemas são alarmantes: mofo, infiltrações, salas sem ventilação, mau cheiro de esgoto e risco de acidentes por falta de adequação para pessoas com deficiência visual. Isso é inadmissível!
Segundo o documento apresentado, o problema, infelizmente, vai além de uma única escola. Um relatório técnico do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) apontou dados assustadores:
50% das escolas públicas não têm rampas de acesso;
66% das salas e 44% dos banheiros não são adaptados;
83% das escolas não têm sinalização tátil ou visual;
77% das unidades não garantem acessibilidade mínima para cegos e pessoas com baixa visão.
Diante desses números, o distrital propõe:
✅ Reformas urgentes nas escolas com maior deficiência de acessibilidade;
✅ Agilidade na construção da sede definitiva do CEEDV, na 212/213 Sul;
✅ Destinação de orçamento específico para acessibilidade educacional;
✅ Participação da comunidade com deficiência no monitoramento das obras;
✅ Um cronograma transparente de vistoria e reforma das unidades escolares.
“Essa luta é minha, é nossa, é de toda a sociedade que acredita numa educação verdadeiramente inclusiva e justa. Não podemos aceitar que mais de 30 mil estudantes da Educação Inclusiva no DF convivam com barreiras que ferem a dignidade humana.
Reafirmo meu compromisso: nenhuma criança, jovem ou adulto com deficiência pode ser deixado para trás. Educação é um direito de todos — e deve ser acessível para todos”, Destaca Iolando.