A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, elogiada por articular a votação do Orçamento na última semana, terá agora uma série de desafios com o Congresso para fazer avançar a agenda prioritária do governo. As propostas vão desde o aumento da faixa da isenção do Imposto de Renda (IR) até o projeto de lei (PL) que altera a aposentadoria dos militares.
Gleisi chegou na articulação política do governo Lula em 10 de março, com a votação do Orçamento como um dos desafios principais. Começou então uma série de reuniões com líderes, cúpulas das duas Casas e políticos envolvidos no debate. Dez dias depois, na quinta-feira (20/3), a votação foi feita na Comissão Mista do Orçamento (CMO) e no plenário do Congresso.
Uma das promessas feitas por Gleisi que fez o Orçamento andar foi a de que os acordos para pagamentos de emendas parlamentares serão cumpridos. Assim, a ministra recebeu um voto de confiança do Legislativo.
O Congresso ainda vive uma ressaca de reclamações em relação ao seu antecessor, Alexandre Padilha, acusado por parlamentares de não cumprir o que combinava quando se tratava do pagamento das emendas.
Na própria votação do Orçamento, na quinta-feira, o líder do PL, Sóstenes Cavalcante (RJ), reclamou da falta de cumprimento do acordo com o governo para o pagamento dos recursos, crítica que é reproduzida por vários líderes da Câmara.
O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), líder da maioria no Congresso, tomou a palavra e disse que isso deverá mudar com a ministra Gleisi. “Com a chegada da ministra Gleisi Hoffmann, a quem tive a honra de ser ministro com ela, eu tenho certeza que nós vamos trabalhar […] por esse cumprimento”, afirmou o parlamentar.
Veja abaixo algumas prioridades do governo no Congresso para 2025 que Gleisi precisará articular: