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Famosos e políticos fazem campanha pelo adiamento do Enem

Nas redes sociais, celebridades como a atriz Marina Ruy Barbosa cobraram mudanças no cronograma do exame em razão da pandemia do novo coronavírus

Por:
18/05/2020 às 12h04
Famosos e políticos fazem campanha pelo adiamento do Enem
Mais de 6 milhões de estudantes de escola pública não possuem acesso à internet e não estão assistindo aulas devido a pandemia do Covid-19, por isso, nós estudantes estamos organizando um protesto virtual pelo adiamento do Enem. Nos ajude", convocou a jurada do Masterchef.
 
+a @maisa
 

Pela educação dos jovens. Uma injustiça a menos, por favor.

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Paola Carosella ⚡️ @PaolaCarosella
 

Mais de 6 milhões de estudantes de escola pública não possuem acesso à internet e não estão assistindo aulas devido a pandemia do Covid-19, por isso, nós estudantes estamos organizando um protesto virtual pelo adiamento do Enem. Nos ajude, compartilhe a tag

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Entre os políticos, o deputado federal e secretário geral do PT, Paulo Teixeira, publicou uma ilustração do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva segurando uma placa com a tag #AdiaEnem. "Lula pede o adiamento do Enem em razão da pandemia. Não podemos aplicar um exame onde as condições de preparo foram muito díspares entre os candidatos", disse. No espectro político oposto, o também deputado Alexandre Frota (PSL-SP), ex-apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), afirmou ter apresentado um projeto de lei pelo adiamento.
 
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Alexandre Frota 77 @alefrota77
 

Acabei de dar entrada em um novo projeto de lei que adia por prazo indeterminado a realização do Enem deste ano, enquanto durar o estado de calamidade publica. @MEC_Comunicacao @educacaosp @g1educacao @camaradeputados @PSDBnaCamara @carlossampaio_ @RodrigoMaia

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Ministério Público

Na sexta-feira (15/5), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal (MPF) divulgou uma nota técnica em que defende o adiamento. Segundo o órgão, a manutenção do exame durante a pandemia gera impactos desproporcionais e viola a Constituição.

 

Também na sexta, o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Alexandre Lopes, disse, em live, que o Enem poderia ser adiado, mas que ainda era cedo para essa discussão. O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, defendeu que o exame pode até sofrer algum atraso, mas deve ser realizado ainda neste ano.
 
Enquanto aguardam uma definição sobre as datas, os estudantes seguem realizando a inscrição no exame. Até o momento, o Ministério da Educação contabiliza mais de 3 milhões de inscritos.