Investimento em Práticas Integrativas tem impacto na assistência ao cidadão
A rotina para quem trabalha em hospitais pode ser corrida e exaustiva, fatores que, às vezes, provocam problemas de saúde nos profissionais. A ideia de cuidar de quem cuida inspirou servidores do Hospital Regional de Samambaia a realizar, dentro da unidade, Práticas Integrativas em Saúde. São oferecidas sessões de Reiki, acupuntura, auriculoterapia, ventosaterapia, mediação de conflito e acesso a Florais de Bahc.
A rotina para quem trabalha em hospitais pode ser corrida e exaustiva, fatores que, às vezes, provocam problemas de saúde nos profissionais. A ideia de cuidar de quem cuida inspirou servidores do Hospital Regional de Samambaia a realizar, dentro da unidade, Práticas Integrativas em Saúde. São oferecidas sessões de Reiki, acupuntura, auriculoterapia, ventosaterapia, mediação de conflito e acesso a Florais de Bahc.
A ventosaterapia, por exemplo, é uma das atividades mais populares no local. Trata-se de uma técnica de origem oriental que utiliza copos de vidro ou de material plástico para produzir sucção em pontos específicos do corpo, com fins terapêuticos.
Uma das entusiastas e coordenadora do projeto é a enfermeira Ivone Marinete dos Santos Rocha. Ela persistiu na ideia de criar esse serviço, junto à direção do HRSam, por acreditar nos benefícios dessas práticas. Os objetivos são importantíssimos: valorizar o servidor e promover bem-estar.
“Sempre tive vontade de implantar esse projeto no hospital. Insisti na realização dessas atividades porque acredito que elas trazem melhorias para a saúde dos servidores, o que influencia diretamente na qualidade do atendimento aos pacientes”, explica a enfermeira que, assim como os demais profissionais do projeto, atua de forma voluntária.
ASSISTÊNCIA – As práticas são aplicadas por enfermeiras, técnicas e terapeuta ocupacional. Cada atividade tem hora e dia da semana, previamente estabelecidos pela equipe e divulgados aos servidores do hospital.
“Estou muito feliz com a iniciativa, pois isso também significa o reconhecimento pelo nosso trabalho, demonstra cuidado com a gente e nos dá importância enquanto servidores”, afirma a enfermeira Maria Lúcia Correia da Silva.
Desde a segunda quinzena de agosto, quando foi implantado, melhorias já foram observadas no clima organizacional da unidade de saúde. Esses avanços, segundo o superintendente da Região de Saúde Sudoeste, Luciano Agrizzi, impactam na assistência ao cidadão.
“Logo que o projeto chegou até a mim, entendi a importância dele e prontamente apoiei. Em pouco tempo, já estamos sentindo os impactos das atividades com a diminuição do absenteísmo, número de afastamentos por licença médica, entre outros reflexos mais subjetivos”, concluiu Agrizzi.
Josiane Canterle, da Agência Saúde
Fotos: Mariana Raphael/Saúde-DF