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Brasília é campeã de irregularidades em combustíveis, diz Paulo Tavares

Em entrevista ao programa CB.Poder, o presidente do Sindicombustíveis-DF citou que as denúncias no setor fizeram perder credibilidade

04/02/2020 às 17h37
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Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF
Paulo Tavares, presidente do Sindicombustíveis-DF

Em entrevista concedida ao programa CB. Poder, parceria do Correio com a TV Brasília, nesta terça-feira (4/2), o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Lubrificantes do Distrito Federal (Sindicombustíveis-DF), Paulo Tavares, afirmou que Brasília é a campeã de irregularidades e adulteração de combustíveis. "A cidade ficou em primeiro em fraude fiscal e em adulteração de produto, nunca vi tantos casos denunciados desta forma." 

O presidente afirmou que as denúncias devem ser feitas para a Agência Nacional do Petróleo (ANP), mas que o sindicato vem trabalhando para trazer mais informações sobre prevenção dessas situações. 
Ao longo do tempo, o consumidor do Distrito Federal foi punido por um cartel que estima-se, segundo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que os postos arrecadavam a mais, só por combinação de preços, R$ 1 milhão por ano. Quando questionado se o consumidor realmente tinha alguma escolha em relação ao preço da gasolina, o presidente disse que o setor está sem credibilidade, e isso faz perder muitos clientes. "Brasília caiu, em consumo, cerca de 16 milhões de litros por mês. O transporte solidário ou outras formas de transporte trazem uma queda de consumo”, disse. 
"Por que Brasília é a líder no ranking de adulteração? Porque não tem mágica, por mais que a população imagine que o preço de R$ 4,29 seja alto, ela tem que lembrar que são só R$ 2 de impostos."
Tavares comentou o discurso do presidente Jair Bolsonaro sobre uma proposta que visaria mudar a taxação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para combustíveis. "Essa é uma pauta muito difícil de se discutir porque na composição de preço da gasolina, a taxação é em torno de 43 a 48% do preço da gasolina. Desse total de impostos, dois terços vão para os estados." Bolsonaro culpou os governos estaduais pela elevação do preço da gasolina nas bombas, enquanto na refinaria, diminuições eram feitas. 
"Do que o Distrito Federal arrecada, um quinto vem do consumo de combustível, e quanto mais a gasolina sobe, maior arrecadação, porque em Brasília a taxa de ICMS é de 28% sobre o preço", explicou o presidente do Sindicombustíveis. 
O consumidor terá que preparar os bolsos. Tavares explicou que os estados aferem uma média de preço a cada 15 dias. Esse cálculo tem um impacto somente 30 dias depois no preço do combustível. Isso significa que, atualmente, o brasiliense está pagando um preço que sofreu influência das férias de fim de ano. "A cidade esvazia, sobra muito estoque, ocorrem muitas promoções", contou Tavares. Porém, com o reajuste praticado pelos postos quando a cidade volta ao normal, pode ocorrer uma elevação do preço que o brasiliense vai ter que pagar para abastecer.
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