STF comete erro grave e não prendeu o general que estava na cena do crime

As imagens vazadas do Planalto, de conhecimento do Supremo Tribunal Federal (STF), reforçam a constatação dos graves erros da própria Corte em relação aos atos criminosos de 8 de janeiro.

A começar pelo afastamento do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), sem fatos que o justificassem. Além de pedir prisão imediata de Anderson Torres, secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, e que não estava no Brasil na ocasião da invasão nas sedes dos três poderes.

No entanto, imagens mostram que o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Gonçalves Dias, está quase que em confraternização com os “manifestantes” e curiosamente o STF, todo esse tempo, manteve solto esse general.

Enquanto isso, Ibaneis ficou afastado do cargo por 66 dias e Anderson Torres segue prisioneiro, mas com o general e seus subordinados, nada aconteceu.

Estranhamente, mesmo o Planalto sob ataque de supostos “golpistas”, Gonçalves Dias aparece no vídeo sem arma em punho e sem qualquer atitude de resistência, inclusive uma das imagens mostram o general abrindo a porta de vidro que separa os elevadores do gabinete presidencial e os seguranças inertes.

Lembrando que sob comando de um general, os agentes do GSI são militares do Exército que, como quaisquer outros, apenas cumprem ordens.