Um grupo de deputados federais deve apresentar, nesta terça-feira (7), uma sugestão de meio-termo ao União Brasil para a saída de Celso Sabino do Ministério do Turismo.
O pedido é para que a cúpula nacional da legenda, que se reunirá nesta quarta-feira (8), conceda um prazo de tolerância de dois meses para que o parlamentar deixe o governo federal.
O período é considerado o suficiente para que Sabino promova a COP30, em Belém, e também anuncie que o Brasil recebeu um número recorde de turistas neste ano.
O evento e o anúncio são considerados estratégicos para que o atual ministro colha dividendos eleitorais para sua campanha ao Senado Federal em 2026.
Hoje, a maioria da bancada do partido na Câmara dos Deputados é a favor da permanência de Sabino no governo até dezembro. A resistência, porém, vem do presidente nacional do União, Antônio Rueda, e do governador de Goiás, Ronaldo Caiado.
Como a CNN Brasil mostrou, o deputado federal Fabio Schiochet (União-SC), relator do processo disciplinar dentro da sigla, pretende se reunir com o ministro do Turismo na manhã desta terça-feira (7) antes de concluir seu parecer.
Segundo apurou a CNN Brasil, Sabino já decidiu que não deixará a pasta antes de dezembro. E que apoiará a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2026.
O ministro sinalizou a aliados que gostaria de seguir no União Brasil. Mas não descarta a possibilidade de trocar de sigla caso a decisão seja pela expulsão. Até agora, quatro partidos da base aliada buscaram o ministro.