A reabertura de atividades comerciais nesta terça-feira (7/7) acarretou em um aumento no tráfego de passageiros e veículos nas vias do Distrito Federal. Durante o período de isolamento social, iniciado no começo de março, as ruas da capital esvaziaram.
Com a reabertura de academias e salões de beleza, no entanto, a expectativa é que o fluxo de pessoas aumente gradualmente. Problemas que o brasiliense parou de enfrentar durante o período de isolamento social, como superlotação nos transportes públicos e trânsito intenso, voltam a acontecer.
A diarista Maria Auxiliadora, 60 anos, parou de trabalhar por 40 dias mas voltou em abril. Ela conta que, na ocasião, os ônibus estavam bem mais vazios que agora. "Fico com medo porque na minha família já teve duas pessoas com a doença. E pegaram no coletivo."
As normas de utilização de ônibus estabelecidas pelo Governo do Distrito Federal (GDF) determinam que os passageiros só podem embarcar nos coletivos usando máscaras e não podem ficar em pé nos veículos, além da higienização dos ônibus antes do início de cada viagem e a cada parada nos terminais e uso de álcool em gel pelos motoristas e cobradores.
No entanto, a aglomeração de pessoas em um espaço fechado é inevitável quando o veículo está cheio. “Os ônibus ficaram mais vazios com a norma de andar apenas com a lotação de banco, mas algumas vezes vão lotados. Volta e meio vai lotado”, admite o cobrador Jorge Carmo.
Além disso, o trânsito também começa a dar sinais de estrangulamento com a reabertura de atividades não essenciais. A BR-040 registrou engarrafamento pela manhã na altura do viaduto de Santa Maria. O trecho com apenas duas faixas congestionou, mas o trânsito logo fluía com o alargamento da pista.
Outras vias usualmente movimentadas, como EPTG, EPNB, EPIA e EPIG tiveram trânsito intenso, mas com fluxo constante. O tráfego de veículos foi liberado a partir das 6h no Parque da Cidade, desafogando o fluxo de veículos na região, principalmente carros vindos da EPIG.