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Quantos somos e como estamos no DF: Pdad-A 2024 traça amplo panorama da população da capital

Estudo revela que a maioria da população tem alta taxa de alfabetização, conectividade e utiliza saúde pública por meio de consultas de prevenção e emergência; veja destaques do levantamento

Por: Redação Fonte: Agência Brasília
21/02/2025 às 20h03
Quantos somos e como estamos no DF: Pdad-A 2024 traça amplo panorama da população da capital

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, nesta sexta-feira (21), os resultados da nova Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A) 2024. O levantamento aponta que mais de 95% da população do DF sabe ler e escrever, 75,2% frequentam a escola e 87,5% dos moradores têm acesso à internet. Além disso, 47% da população busca atendimento médico na rede pública, principalmente por meio de consultas/prevenção.

Após dez meses de coleta, a pesquisa apresenta, pela primeira vez, dados detalhados sobre domicílios urbanos e rurais das 35 regiões administrativas do DF, além dos 12 municípios que integram a Periferia Metropolitana de Brasília (PMB).

“A ampliação da pesquisa permite uma avaliação mais abrangente das regiões administrativas do DF, incluindo as recém-criadas, a área rural, que antes era analisada separadamente, e os 12 municípios da região metropolitana. Compreender essa dinâmica ajuda a direcionar melhor as políticas públicas voltadas para mobilidade, infraestrutura e serviços essenciais”, explica o diretor-presidente do IPEDF, Manoel Clementino.

Realizada a cada dois anos, conforme o decreto nº 39.403/2018, a pesquisa traça um panorama demográfico, social, econômico e territorial do DF, auxiliando no planejamento de políticas públicas mais eficazes.

Principais números

Atualmente, a Área Metropolitana de Brasília (AMB) abriga 4.255.593 habitantes, distribuídos em 1.444.256 residências. O DF conta com uma população total de 2.982.658 pessoas, sendo 2.861.133 em áreas urbanas e 121.525 em áreas rurais.

Ceilândia continua sendo a região mais populosa, com mais de 292 mil habitantes e 99.768 domicílios. Samambaia agora ocupa a segunda posição, com 224.129 moradores, superando o Plano Piloto, que tem 211.668 habitantes.

A pesquisa também aponta um aumento no número de pessoas morando em casas e na presença de animais de estimação nos lares. A maioria da população é composta por mulheres (52,3%), e houve crescimento na parcela de pessoas negras, que agora representam 58,3% dos moradores. A média de idade é de 34,9 anos.

Quanto à religião, 48,8% se declaram católicos, enquanto 28,4% se definem evangélicos, 3,2%, espíritas e 0,7%, seguidores de religiões de matriz africana. O percentual de pessoas sem religião é de 17,6%.

Sobre a origem, 54,9% dos moradores nasceram fora do DF, sendo a maioria originária do Nordeste. A principal razão para a mudança de residência foi a proximidade com a família, apontada por 36,6% dos entrevistados. Em média, os moradores residem no DF há 25,3 anos.

“O objetivo é que esses dados sejam continuamente analisados para fornecer informações mais detalhadas por eixo temático, subsidiando as diversas secretarias de governo na tomada de decisão. A ideia é aprimorar a pesquisa sem perder sua essência, garantindo uma base histórica de comparação”, acrescenta Manoel Clementino.

O governador Ibaneis Rocha destacou a importância da pesquisa para o planejamento do governo: “Os dados do IPEDF nos ajudam a compreender melhor as demandas da população e a planejar políticas públicas mais eficazes para atender às necessidades de cada região do DF”.

Educação e transporte

Entre os moradores com cinco anos ou mais, 95% sabem ler e escrever. Além disso, 36,9% dos entrevistados com 25 anos ou mais têm o ensino superior completo.

No grupo de 4 a 24 anos, 75,2% frequentam creche, escola ou faculdade, sendo o turno matutino o mais comum (47,4%).

O automóvel é o principal meio de transporte para estudantes (31,2%). Para os entrevistados, o tempo de deslocamento até a instituição de ensino é de até 15 minutos. Segundo a diretora de estatística e pesquisas socioeconômicas do IPEDF, Francisca Lucena, a redução no tempo de deslocamento pode estar relacionada às melhorias na infraestrutura viária e no transporte público.

“Com um escoamento maior das vias, a população permanece menos tempo aguardando e ganha tempo para outras atividades”, destaca a diretora.

Mudança de consumo

A pesquisa revelou mudanças no padrão de consumo de dispositivos para acesso à internet. Ao todo, 83,5% dos entrevistados declararam possuir ao menos um celular para uso pessoal e acesso à internet nos últimos três meses.

“No passado, o acesso à internet era predominantemente feito por computadores. Hoje, os smartphones lideram, seguidos pelas smart TVs e, em terceiro lugar, os PCs e notebooks”, explica Francisca Lucena.

Os dados completos da Pdad-2024 estão disponíveis neste link.

 

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